Como ir de carro ao Chichen Itza, uma das novas 7 maravilhas do mundo.

Um grande receio que tínhamos em viagem pela Riviera Maia era encarar as estradas do México de carro. Haviam poucas informações e inúmeros relatos sobre a corrupção dos policiais mexicanos.

Quase todo mundo que encarou alugar um carro por lá (e, claro, que escreveu sobre), deixou um relato ruim.
Mas como diz minha mãe, eu não sou todo mundo, hahaha então resolvi encarar assim mesmo.
E que sorte! Foi a melhor opção!
Estrada ótima, sem a menor dificuldade.
Alugamos nosso carro direto pelo Brasil, pelo site da Rental Cars. Tem diversas empresas afiliadas no site.
Agendamos para pegar o carro no aeroporto de Cancún, no dia de nossa chegada e correu tudo bem.
Dormimos uma noite em Cancún e na manhã seguinte seguimos de Cancún até o Chichén Itza (aproximadamente 2 horas de viagem) em uma reta praticamente por quase todo o caminho.

Os pedágios (são 2) são beeem salgados (319 pesos e 78 pesos, cada). O que, somando ida e volta, dá quase 200 reais!
A economia com relação às excursões ainda assim existe, mas a melhor parte é a liberdade de fazer por conta própria.
Saímos do hotel cedinho e chegamos ao parque bem antes da maioria das pessoas e daquela infinidade de ônibus.
O estacionamento oficial do parque custa 20 pesos (mais ou menos 5 reais) e achei super tranquilo.

Quando chegar, você verá muitos carros estacionados na rua, de um lado e do outro. Não dê bola, e não caia em tentação hahahaha, siga em frente que você chegará ao estacionamento sem stress, em segurança.

O principal motivo que nos fez optar pelo carro foi que ouvimos muita gente reclamando sobre os passeios de excursão, que são muito amarrados com horário, paradas (como um cenote que vive lotado), lojinhas caras, restaurantes ruins, etc. Além de durarem o dia todo.

Por nossa conta, pouco depois do horário do almoço já estávamos de volta ao hotel.
Quando saímos do parque, haviam dezenas de ônibus estacionando e o calor era de matar (por favor não esqueça o filtro solar e chapéu)! Mas caso esqueça, tudo bem, tem milhares de ambulantes vendendo na porta do parque. Hahaha.

A volta é pela mesma estrada, sem dificuldades.
Sentimos muita falta de um guia na visita e confesso que me arrependi muito de não ter contratado, mesmo que em inglês, pois você acaba sem entender muito bem o significado da maioria das coisas, mesmo sabendo o básico do mundo Maia.

Nós até chegamos com a ideia de contratar um, mas os únicos que falavam português não estavam disponíveis e guia em espanhol não rola, não entendo quase nada! Hahahaha. A média do preço variava entre 800 e 1000 pesos e vale dividir a conta pelo grupo.
Do lado de fora do parque tem várias barraquinhas de souvenir, mas a maioria fica dentro do parque mesmo, entre as construções da cidade Maia. Muito melhor deixar para comprar dentro, que por incrível que pareça, tem mais variedade e com preços muito melhores!

Ah! Detalhe importante! Durante quase todo percurso haviam pessoas “a serviço do governo” com uniformes e crachás e que faziam sinais para pararmos o carro a cada quebra molas. No início dava um nervoso, pois realmente alguns pareciam guardas! Mas descobrimos depois que eram só alguns espertinhos arrumando um jeito de vender alguma coisa. Então, mais uma vez, segure a tentação e siga em frente, sem medo. Rs.
Quando ir?
Bom, como sempre digo, quando você pode! E geralmente a época mais procurada é aquela em que as praias estão melhores. Mas em lugares tropicais como o México todo ano é bom! Lembre-se que o México fica no hemisfério norte, então as estações lá são invertidas em relação às nossas.
Como fui final de fevereiro (em tese, inverno) e estava um calor surreal, não consigo nem pensar como deve ser no verão.
Fora que a região está no meio da rota de furacões, que varia entre julho e outubro.
Outra coisa! A maioria das pessoas forma base em Cancun e explora a região. O que, na minha opinião, é um erro, pois tanto a cidade Maia quanto a maioria dos cenotes ficam mais próximos a Playa del Carmen e Tulum do que de Cancun. Então se você pretende se hospedar alguns dias nessas cidades, deixe para fazer os passeios a partir delas!
Para quem conhece a região dos lagos do Rio, minha comparação para você entender: Cancun equivale a Cabo Frio (mais popular, com mais atrativos e com mar bem turquesa); Playa equivale a Búzios (centrinho fofo, animado, muitos restaurantes e beach clubs) e Tulum equivale a Arraial do Cabo (cidade charmosa, rústica e linda).
Pode isso produção? Hahaha.
Agora, se você não é da região, desculpe, não sei fazer esse comparativo de outro lugar! Hehehe.

Agora vamos com um pouco de história senão a Mari vai me puxar orelha?
Chichén Itzá é a cidade arqueológica Maia que fica no estado mexicano de Yucatán.
Declarada patrimônio Mundial da Unesco, é também uma das novas 7 maravilhas do mundo!
Fundado por volta do ano de 435 DC, a cidade era centro político e econômico da civilização maia.
O monumento principal (a pirâmide que todo mundo posta foto rs) chama-se Kukulkan (serpente emplumada, na linguagem Maia). Cada uma de suas faces alinha-se com os cardeais, calendário que marca o solstício, importante para os ciclos agrícolas.

Então é isso, qualquer dúvida, manda pra cá!
Minha intenção é apenas te incentivar a fazer o mesmo. Caso você não tenha medo de alugar carro no exterior e estava com receio do México após tantos relatos ruins, estou aqui para provar que não é um bicho de 7 cabeças, como eu imaginava (analogia a sétima maravilha hahaha)! =)
Lindas fotos e excelentes dicas. Entendi perfeitamente a analogia com a região do litoral fluminense. Vou pesquisar mais por Tulum, rsrsrsrs.
Abraço.
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hahaha entendeu direitinho! nao preciso nem falar que Tulum é minha favorita, ne? =)
Obrigada pela leitura e carinho!
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